
Quase não deu.
Castillo, Leandro Guerreiro em cima da linha, e até a trave ajudaram a
aquipe a segurar a dramática vitória contra o
fraquíssimo Avaí, ontem em
Floripa. E a bola parada, mais uma vez, foi a principal (única?) jogada do
time Alvinegro. Foi uma vitória dramática mas muito importante. São três pontos que trazem uma relativa
tranquilidade ao
time nessa semana, mas que ainda é muito pouco.
O
Botafogo jogou o primeiro tempo com postura de
time que sabe que só a vitória interessa: pressionando o adversário em seu próprio campo, marcando forte e atacando quando tinha a posse da bola. O
time catarinense não sabia bem o que fazer, assustado com a boa
atuação alvinegra.
A segunda etapa foi um jogo de ataque contra defesa, com o
Avaí saindo pro jogo, e o
Botafogo se fechando e tentando jogar no contra-ataque. Após o
Avaí diminuir logo aos 12 minutos, a torcida inflamou o
time, que veio pro tudo ou nada, dando um verdadeiro sufoco no
Botafogo. Mas na base da raça, e com uma pitada de sorte, o
time segurou o
placar e trouxemos na bagagem nossa primeira vitória fora de casa nesse
Brasileirão.
Castillo - teve boa
atuação, com defesas seguras na maioria dos lances, e com sorte em outras.
Juninho - fez os melhores 45 minutos dele desde que voltou ao clube. Seguro na marcação, e mais uma vez letal na bola parada.
Emerson - apesar de não ter ido tão mal como de costume, continua sem tempo de bola, levando dribles fáceis, enfim, não pode ser titular do
Botafogo. Mas ainda pior é ouvir
NF dizer após a partida que ele foi o melhor em campo. Não é má vontade com o
Emerson, mas
alguém realmente acha que ele fez uma excelente partida contra o Avaí?
Eduardo - mesmo gripado, mais uma boa apresentação com a camisa
alvinegra. Quando parar com as
firulas no campo de defesa, vai se tornar um
zagueiro de nível de
Seleção.
Alessandro – até se esforçou na marcação, mas não participa do ataque.
Leandro Guerreiro – bem no primeiro tempo
atuando pelo meio, teve que se desdobrar na
zaga após a saída de
Juninho.
Renato - é um jogador pesado, muito limitado, e ao lado de
Lucio Flavio, formam a mais nula dupla de armadores do futebol brasileiro.
Lúcio Flávio - não o vi em campo ontem. Sua “ausência”
sobrecarregou o
Batista e o Guerreiro.
Batista – dá opção aos companheiros. Corre, marca, não se esconde do jogo. Foi ao lado de
Castillo e Victor Simões, o melhor em campo.
Victor Simões - incansável, participou tanto na parte de criação como no auxílio à marcação. Toda vez que olha pro
LF deve pensar: “Que saudade do
Maicosuel...”
André Lima - jogou toda a partida, e teve uma
atuação discreta. Apesar disso, no fim do jogo segurou bem a bola no ataque.
Fahel – seu lugar é no máximo, o banco de reservas.
Reinaldo – ainda fora de suas melhores condições, não deveria nem ter sido relacionado pra partida. Parece estar forçando uma volta antes da hora, talvez preocupado em perder a vaga de titular pro André Lima.
Alex – entrou
afobado, levou cartão amarelo e com pouco mais de vinte minutos em campo foi substituído.
Ney Franco - continua escalando os titulares sem critério, e substituindo muito mal. Quando sacou o
Alex, deveria ter reforçado o meio-campo ao invés de colocar o Reinaldo, que andou em campo.
Além disso recua o
time assim que abre o marcador. Treinador de
time pequeno.