10 de maio de 2009

O mesmo filme


Mais uma vez fomos a campo, desta vez contra o modesto Sto André, jogando como em 95% dos jogos nesta temporada: time muito recuado, como um time pequeno. Um desavisado pode pensar que o Botafogo já começou o jogo ganhando por 3 a 0, pois apenas pensava em manter o resultado, em se defender, trazendo o adversário - muito fraco, por sinal - pro seu próprio campo. Aceita a pressão, e apenas quando está perdendo, o time joga como deveria jogar desde o início: buscando a vitória.
Os próprios jogadores (Leandro Guerreiro, Juninho e até o atacante Victor Simões, só pra citar alguns) já disseram diversas vezes o quanto é ruim ter que buscar o resultado, e na tranquilidade que dá jogar com o resultado a favor.
Mas ontem o filme se repetiu. Mais uma vez mal escalado (vou morrer defendendo o 4-4-2), o time começou sem poder ofensivo, sem conseguir criar nada, sem jogadas de ataque, e esperando o adversário no próprio campo. Também, com um volante jogando de armador, e com um meia jogando de atacante...
Só depois de sofrermos o gol (falha de Eduardo, que perdeu a bola na lateral), é que começamos a buscar o jogo, mesmo com uma escalação defensiva em campo. A partir do segundo tempo, com a entrada de Jean Coral e Gabriel, jogando no 4-4-2 e com dois atacantes de ofício, a equipe passou a atacar a frágil defesa do Santo André, principalmente com Túlio Souza e Jean Coral (boa partida). Conseguimos nosso empate já no fim, com bela cabeçada de Victor Simões, o que não deixou de ser um péssimo resultado pro Botafogo, tendo em vista que o time do ABC paulista é um sério candidato ao rebaixamento.
Quanto a atuação de Wilson Souza de Mendonça, aconteceu o que já se previa: mais uma atuação desastrosa, ignorando muitas faltas a nosso favor, principalmente um pênalti claro em Jean Coral.
Esperamos que contra o Corinthians, o treinador caia na real e entenda, de uma vez por todas, a grandeza do Botafogo. O time paulista, mesmo com seus reservas, deu trabalho ao Internacional. Caso contrário, correremos sérios riscos de rebaixamento. Assim como perdemos o Estadual mais fácil dos últimos tempos.

Nenhum comentário: