19 de outubro de 2013

Vinícius de Moraes, apaixonado pelo Botafogo


Vinicius de Moraes inspirava-se especialmente nas mulheres e falava muito de amor, mas o esporte e o futebol não ficaram ausentes dos versos do poeta, que completaria 100 anos hoje. Nascido em 19 de outubro de 1913, Vinicius era torcedor do Botafogo e, além do Alvinegro, lembrou da seleção brasileira em suas obras.
Boêmio assumido, gostava da simplicidade e nutria uma espécie de amor platônico pelo clube do coração. Não era frequentador dos estádios e, enquanto os torcedores tradicionais apoiavam o clube com a presença nas partidas, Vinícius sequer discutia, mas declarava seu amor através de palavras.

No poema no qual justificou seu retorno ao Brasil, em 1950, após quatro anos nos Estados Unidos, como lembrou o jornalista Sérgio Augusto.
- Ele morou em Hollywood durante uns quatro anos, como cônsul em Los Angeles, e quando chegou em 1950, resolveu voltar ao Brasil. Ele passou uns dias na casa de um bilionário americano, Mr. Buster, que falou: pô Vinicius, você ainda tem direito a ficar mais um ano aqui de graça, por que  vai voltar? Aí ele fez um poema - contou.




Sérgio se refere ao "Olhe aqui, Mr. Buster', em que cita o Glorioso em um dos trechos e o prazer que tinha em torcer pelo clube.
"Mas me diga uma coisa, Mr. Buster
Me diga sinceramente uma coisa, Mr. Buster:
O Sr. sabe lá o que é ter uma jabuticabeira no quintal?
O Sr. sabe lá o que é torcer pelo Botafogo?"



Com seu olhar diferente, Vinícius transformou os dribles de Garrincha, craque de seu time, em poesia. E assim escreveu "O anjo das pernas tortas". A seleção brasileira também mexeu com Vinícius', que revelou toda sua ansiedade com o desempenho da equipe na Copa de 1962 em "Canto de amor e de angústia à seleção de ouro do Brasil'.


Vinicius  de Moraes faleceu há 33 anos, em 9 de junho de 1980. 


17 de dezembro de 2012

Há 17 anos, o Botafogo era bicampeão brasileiro






Em 17 de dezembro de 1995,  exatos 17 anos atrás, o Botafogo se sagrava bicampeão brasileiro de futebol. Aquele time dava gosto de ver jogar.

17 de maio de 2011

Os times cariocas e os quatro elementos, ou ainda, uma justificativa filosófica para torcer pelo Botafogo



Por que ser botafoguense? Existira alguma razão filosófica para isso? Vamos comparar os quatros grande times do Rio de Janeiro e interpreta-los como tipos de existir, modos de pensar e interpretar a vida, comparando-os aos quatro elementos: terra, água, ar e fogo. O Vasco tem méritos, foi o primeiro clube que aceitou jogadores negros e se sagrou campeão na ocasião; mas simboliza o colonizador que invadiu terras de Tupinambás, Tupis, Tapuias, Caraíbas, Araubes e tantos outros, fomentou o comércio com os ingleses que seqüestravam africanos, explorando-os com o consentimento da Igreja Católica. O Fluminense representa a elite, pintavam negros com pó-de-arroz, representando, sem dúvida, a burguesia, a playboizada, a elite egoísta que não pensa no povo e colhe toda sorte de efeitos colaterais de sua exploração. O Flamengo indica a massa, a maioria; mas, como diria Nelson Rodrigues: “toda unanimidade é burra” . Ou seja, a maioria age como um bando, como um cardume, sem singularidade, todos fazem o mesmo e agem sem a autonomia. O Botafogo simboliza outra coisa, a estrela solitária, parafraseando Nietzsche, indica um brilho dançarino no infinito. O Botafogo nos remete ao que existe de mais singular, a autonomia, a opinião própria, a possibilidade de afirmar o que existe de mais íntimo em cada ser. O Botafogo não é a maioria (poucos são os gênios, mulheres e homens autênticos), não é elite e não é colonizador. O Botafogo é filho da Glória, a supertição botafoguense remete ao caráter mágico da vida e ao mistério de estarmos vivos. Em linhas gerais, o filósofo Heráclito de Éfeso afirmava que o fogo é a essência e o princípio da realidade. Uma comparação aos quatro elementos poderia, segundo minha interpretação definir o Flamengo, tal como diz o hino: “... vê-lo brilhar, seja na terra, seja no mar”, como o elemento água – emoção, sentimento e tudo que se dá através desse elemento. O excesso de sentimentalismo revela a ausência de um parafuso, isto é, remete à loucura (no pior sentido do termo). O Vasco, gigante da colina, não poderia indicar outro elemento que não fosse a terra, pé no chão, o time revelaria a observação da realidade. O excesso de realidade, de pé no chão revela a caretice, a chatice e toda sorte de neuroses e doenças que acometem a alma. O Fluminense remete ao elemento ar. Clube de sonhadores, toda a nossa elite que sonha, devaneia e diz que “fascina pela sua disciplina” . A disciplina pode indicar uma submissão, uma ausência da necessária insurgência que torna a vida mais bela. Mas, como já foi dito, o Botafogo é o fogo. O Botafogo é a luminosidade de uma estrela, o calor necessário à vida e, sobretudo, a possibilidade de inventar a vida, de engendrar outros caminhos, o Botafogo é corpo e alma harmonizados e aptos para tornar a vida mais intensa. 

24 de março de 2011

Obama limpando a Casa Branca


Keep the house clean, Barack!


28 de outubro de 2010

Alegria do povo



Hoje, se estivesse vivo, Garrincha completaria 77 anos.

Faço aqui neste espaço uma pequena homenagem, minúscula diante do gênio que ele foi e do mito que ele é e sempre será.


“Se há um Deus que regula o futebol, esse Deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um Deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível“

(Carlos Drummond de Andrade, em crônica publicada no Jornal do Brasil, no dia 21 de janeiro de 1983, um dia após a morte do genial Garrincha)




Na maior parte de sua carreira Garrincha defendeu o Botafogo (no período de 1953 -1965) e a Seleção Brasileira (de 1957-1966). Jogou ainda algumas partidas pelo Corinthians(15), pelo Olaria(10) e pelo Flamengo(10), porém já estava muito longe de seu auge. Teve ainda uma partida amistosa disputada pelo Vasco da Gama.



Números de Garrincha pelo Botafogo

§ Partidas: 614

§ Gols marcados: 245

§ Partida de estréia: Botafogo 6 x 3 Bonsucesso (19 de Julho de 1953)

§ Primeiro gol: marcado na partida acima, sua estréia

§ Última partida: Botafogo 2 x 1 Portuguesa-RJ (16 de Setembro de 1965)

§ Último gol: Botafogo 1 x 0 Flamengo (22 de Agosto de 1965)


Títulos pelo Botafogo

§ Torneio Intercontinental de Clubes (1963)

§ Torneio Rio - São Paulo (1962 e 1964)

§ Campeonato Carioca (1957, 1961 e 1962)

§ Torneio Quadrangular do Rio de Janeiro (1954)

§ Torneio Internacional da Colômbia (1960)

§ Torneio Internacional do Mexico (1962)

§ Torneio Governador Magalhães Pinto (1964)

§ Torneio Jubilei de Ouro da Associação de Futebol de La Paz (1964).

§ Torneio do Suriname(1964)


Títulos pela Seleção Brasileira

§ Copa do Mundo (1958 e 1962)

§ Taça Bernardo O'Higgins (1955, 1959 e 1961)

§ Taça Oswaldo Cruz (1958, 1961, e 1962)

§ Coppa Rocca (1960)


Prêmios

§ Craque do time das estrelas da Copa do Mundo FIFA (1958 e 1962)

§ Melhor jogador e Artilheiro da Copa do Mundo FIFA (1962)

§ Seleção de Futebol do Século XX





Algumas frases sobre Garrincha:

"Garrincha é um verdadeiro assombro. Não pode ser produto de nenhuma escola de futebol. Nunca vi um jogador igual"
Gavril Katchalin, técnico soviético na Copa de 62.

"Eu fazia o lançamento e tinha vontade de rir. O Mané ia passando e deixando os homens de bunda no chão. Em fila, disciplinadamente"
Didi, sobre Copa do Mundo de 1958.

"Para Mané Garrincha, o espaço de um pequeno guardanapo era um enorme latifúndio"
Armando Nogueira, jornalista e escritor.

"Ele deu-me um baile. Pedi que o contratassem e o pusessem entre os titulares. Eu não queria enfrentá-lo de novo"
Nílton Santos, sobre os testes de Garrincha no Botafogo.

"Estávamos em pânico, quando pensávamos no que Garrincha podia fazer. Não existia marcador no mundo capaz de neutralizá-lo"
Nils Liedholm, meio-campista da Suécia em 1958.

"A um passe de Didi, Garrincha avança/ Colado o couro aos pés, o olhar atento/ Dribla um, dribla dois, depois descansa/ Como a medir o lance do momento./ Vem-lhe o pressentimento; ele se lança/ Mais rápido que o próprio pensamento"
Início do poema de Vinícius de Moraes, O Anjo das Pernas Tortas

"Garrincha foi a maior figura do jogo, a maior figura da Copa do Mundo e, vamos admitir a verdade última e exasperada: a maior figura do futebol brasileiro desde Pedro Álvares Cabral"
Nélson Rodrigues, escritor, depois do Brasil-Chile do Mundial de 1962


"Em 58 nós ajudamos o Garrincha a ganhar a Copa, em 62 ele ganhou sozinho pra nós". Pelé, considerado o 'Rei do Futebol'


E algumas frases do próprio Garrincha:

"Já acabou o campeonato? Que torneio mais mixuruca, não tem nem segundo turno" (após a final da Copa do Mundo de 1958, na Suécia)


"O goleiro deles não queria abrir as pernas. Fiquei esperando"
(depois de um gol em que ameaçou várias vezes antes de finalizar, pelo Botafogo na América Central)

"Fui como Cristo, na vida particular e também no futebol. Já sei que, quando os dirigentes tentam passar os jogadores para trás, eles chiam e dizem: vocês pensam que eu sou um Garrincha? É isso aí, gente boa, virei um símbolo do que não se deve ser na vida"
(sobre a imagem que deixou)


Garrincha verdadeiramente foi o responsável pela ascensão do futebol brasileiro diante do mundo, nos tirando o complexo de vira-latas. Pobre dos jornalistas desconhecedores da história do futebol que não reconhecem isso.

Viva Garrincha, O maior de todos.



12 de outubro de 2010

A nova cara da Seleção


Três jogos, três vitórias. Sete gols marcados, nenhum sofrido. Esse é o saldo do começo da "era Mano Menezes" a frente da Seleção Brasileira. Tudo bem que os adversários escolhidos nesse início de trabalho não são seleções de primeiro nível, mas mesmo assim, já se nota melhora comparando a última Copa do Mundo, principalmente em relação aos volantes. Agora, frente à nossa defesa, temos jogadores que sabem jogar e é isso que queríamos na Copa. Queríamos uma seleção com os melhores, e não com os amigos do Dunga.
Mano convocou muitos novatos, alguns com idade olímpica, e por ora, deixou de fora alguns jogadores que, quando convocados, chegarão como titulares. Grandes desafios virão e acredito que o técnico saberá mesclar experiência e juventude, continuação e renovação, em prol do resgate do verdadeiro futebol brasileiro - coisa bem diferente do que vimos na África do Sul.


Minha Seleção, contando com todas as opções (inclusive os lesionados):

JULIO CÉSAR
MAICON
LÚCIO
THIAGO SILVA
MARCELO
LUCAS
RAMIRES
HERNANES
KAKÁ
ROBINHO
PATO

Reservas:

JEFFERSON (VITOR)
DANIEL ALVES
ALEX
DAVID LUIZ
ANDRÉ SANTOS (ADRIANO)
SANDRO
ELIAS
ELANO (MICHEL BASTOS)
PAULO HENRIQUE GANSO (GIULIANO)
NEYMAR
NILMAR


Só algumas observações:

Julio Cesar, Maicon, Lúcio e Kaká, quando 100% em condições, são titularíssimos.
A dupla de ataque reserva não deixa nada a desejar à titular, e pode(e deve) ser usada sempre que necessária.
Hernanes tem que jogar. Como segundo volante ou um meia-armador que também ajuda na marcação, segundo ou terceiro homem de meio campo, mas tem que ser titular.
Nem Carlos Eduardo, nem Philipe Coutinho me convenceram. Sem contar a pouca idade. São jogadores para seleção olímpica.



22 de setembro de 2010

Essa tal de Conmebol...



Conmebol. A nobre entidade que comanda o futebol na América do Sul decidiu dar um pouco mais de emoção ao Brasileirão, e de uma hora pra outra, sem pedir nem avisar, simplesmente cortou uma vaga brasileira na próxima Libertadores. No meio do campeonato, o G4 virou G3.
Tudo muito estranho. Desde que o Campeonato Brasileiro começou a ser disputado por pontos corridos, sempre os 4 primeiros colocados foram para a Libertadores, mesmo com o campeão da Libertadores sendo brasileiro ou não. Dizem que é pela vaga da Sul-americana que agora dá vaga para a Libertadores. Mas o que de fato está acontecendo? Logo agora que o Botafogo está brigando firme para ir para a Libertadores? Estranho começar um campeonato e na metade dele a regra mudar. Cadê o estatuto do torcedor nessas horas?

Perdemos uma vaga no campeonato nacional mais difícil do planeta. Será que a Copa do Brasil e a Copa Sul-Americana são mais importantes que o Brasileirão? E olha que essa 4ª vaga é pra uma pré-Libertadores.

A CBF disse que vai brigar para que as 4 vagas sejam mantidas, mas não da pra confiar no Ricardo Teixeira. Esse caso é só mais um dos muitos absurdos que acontecem na entidade sul-americana. Por isso que os europeus - com razão - acham que futebol aqui é uma bagunça. Porque de fato é. Tem cheiro de armação e politicagem no ar...

12 de julho de 2010

Seleção da Copa


A Copa do Mundo acabou. Já não via a hora, afinal, além de estar morrendo de saudades do Botafogo, essa seleção não é a minha Seleção Brasileira. Nem a da esmagadora maioria dos brasileiros. É a seleção da CBF. A seleção do Dunga. Mas mesmo assim assisti boa parte dos jogos da Copa e elegi a minha Seleção do Mundial.

Eduardo;

Lahm, Piqué, Juan e Van Bronckhorst;

Schweinsteiger, Xavi, Sneijder e Mueller;

Forlán e Villa.

T: Oscar Tabárez


Optei pelo português Eduardo, ao invés do espanhol Casillas, por exemplo, porque ele foi muito mais acionado no limitado time de Portugal. Quanto a "barração" do Iniesta, foi por pura falta de vaga. Afinal, são só onze titulares. Mas estaria entre os 22! E por que não Del Bosque como treinador? Porque Tabárez da primeira pra segunda rodada abriu mão dos três zagueiros, recuou Forlán e fez o Uruguai crescer.


ah, só pra completar o time:

Guru: Paul, o polvo Nostradamus

Cheerleader: Larissa Riquelme



Discordam? Deixe sua escalação ideal

10 de maio de 2010

O Botafogo e a Copa do Mundo

O Botafogo é o time brasileiro com mais jogadores convocados para disputar a Copa do Mundo. O Botafogo já cedeu até agora 46 jogadores pra Seleção Brasileira, incluindo a primeira edição do Mundial, em 1930, e as campanhas vitoriosas de 58, 62 e 1970.


1930 - Nilo, Carvalho Leite, Pamplona e Benedicto
1934 - Pedrosa, Germano, Octacílio, Canalli, Ariel, Waldyr, Martim, Carvalho Leite e Áttila
1938 - Zezé Procópio, Nariz, Martim, Perácio e Patesko
1950 - Nilton Santos
1954 - Nilton Santos
1958 - Nilton Santos, Didi e Garrincha
1962 - Nilton Santos, Didi, Garrincha, Amarildo e Zagallo
1966 - Manga, Rildo, Gérson e Jairzinho
1970 - Paulo Cézar, Jairzinho e Roberto
1974 - Marinho Chagas, Dirceu e Jairzinho
1978 - Rodrigues Neto e Gil
1982 - Paulo Sérgio
1986 - Josimar e Alemão
1990 - Mauro Galvão
1998 - Gonçalves e Bebeto


4 Copas: Nilton Santos
3 Copas: Jairzinho
2 Copas: Didi, Garrincha, Carvalho Leite e Martim




E agora em 2010, o 47ª alvinegro em mundiais, o uruguaio Sebastian Abreu - o primeiro por outra seleção - , reforça a Celeste na maior competição do futebol.

19 de abril de 2010

Campeón

É campeão! É, campeão! É campeão! O Botafogo é Campeão Estadual de 2010!
Ganhou os dois turnos, os 4 jogos que realmente valem na competição, todos contra os grandes rivais. E dentro dos 90 minutos, sem direito a pênaltis, muito menos finalíssima.
Depois de três vezes ser o segundo, o Fogão vence sua segunda Final Estadual das últimas cinco decisões. E em cima de seu maior rival, o Flamengo. E sem contestação.
Flamengo e Botafogo se enfrentaram três vezes no Estadual 2010. O Botafogo ganhou duas (semifinal da Taça Guanabara e final da Taça Rio) e empatou uma, com um gol do Adriano aos 48 do segundo tempo.
E ontem mais uma vez Adriano poderia ter decidido a favor dos mulambos, mas desta vez Jefferson o impediu, e mostrou porque é considerado um dos três melhores goleiros do país atualmente. Com defesas seguras, simples, e um reflexo apurado, nosso paredão mais uma vez se fez presente - como em vários jogos no Brasileirão 2009 - e agora pegando até penâltis.

Herrera também é digno de elogios. Sempre torci pela sua contratação e desde que chegou considero o hermano nosso principal reforço nesse primeiro semestre. Apesar de reconhecer que ele não é um 'Tevez da vida', Herrera tem sua qualidade, segura bem a bola, fez gols importantes, além de sua conhecida determinação, e considero junto com o goleiro Jefferson os principais heróis do título. Caio, Loco Abreu, além de Fábio Ferreira e Somália nos dois últimos jogos, também foram determinantes para a conquista.


E do Joel, dizer o que? Como tem estrela o Natalino. Não é um treinador moderno, insiste de forma irritante com certos jogadores, como fez por muito tempo com o Eduardo e ainda faz com Lúcio Flávio e Antônio Carlos, mas sabe armar uma defesa, mesmo com peças como Fahel e AC. Joel tem o mérito de fazer o time jogar por ele. E jogar sabendo que tem limitações. E apartir disso, investir na força da jogada aérea.
Parabéns ao Joel, e a todos os jogadores e comissão técnica, por elevar mais uma vez o nome Botafogo ao lugar mais alto do pódio. E torçamos para que, com reforços que venham para serem titulares, o time se mostre forte também no Brasileirão 2010. No mínimo, dois meias e um zagueiro. Com o time atual é no máximo Sul-Americana.