12 de julho de 2009

Sufoco!

Quase não deu. Castillo, Leandro Guerreiro em cima da linha, e até a trave ajudaram a aquipe a segurar a dramática vitória contra o fraquíssimo Avaí, ontem em Floripa. E a bola parada, mais uma vez, foi a principal (única?) jogada do time Alvinegro. Foi uma vitória dramática mas muito importante. São três pontos que trazem uma relativa tranquilidade ao time nessa semana, mas que ainda é muito pouco.
O Botafogo jogou o primeiro tempo com postura de time que sabe que só a vitória interessa: pressionando o adversário em seu próprio campo, marcando forte e atacando quando tinha a posse da bola. O time catarinense não sabia bem o que fazer, assustado com a boa atuação alvinegra.
A segunda etapa foi um jogo de ataque contra defesa, com o Avaí saindo pro jogo, e o Botafogo se fechando e tentando jogar no contra-ataque. Após o Avaí diminuir logo aos 12 minutos, a torcida inflamou o time, que veio pro tudo ou nada, dando um verdadeiro sufoco no Botafogo. Mas na base da raça, e com uma pitada de sorte, o time segurou o placar e trouxemos na bagagem nossa primeira vitória fora de casa nesse Brasileirão.

Castillo - teve boa atuação, com defesas seguras na maioria dos lances, e com sorte em outras.

Juninho - fez os melhores 45 minutos dele desde que voltou ao clube. Seguro na marcação, e mais uma vez letal na bola parada.

Emerson - apesar de não ter ido tão mal como de costume, continua sem tempo de bola, levando dribles fáceis, enfim, não pode ser titular do Botafogo. Mas ainda pior é ouvir NF dizer após a partida que ele foi o melhor em campo. Não é má vontade com o Emerson, mas alguém realmente acha que ele fez uma excelente partida contra o Avaí?

Eduardo - mesmo gripado, mais uma boa apresentação com a camisa alvinegra. Quando parar com as firulas no campo de defesa, vai se tornar um zagueiro de nível de Seleção.

Alessandro – até se esforçou na marcação, mas não participa do ataque.

Leandro Guerreiro – bem no primeiro tempo atuando pelo meio, teve que se desdobrar na zaga após a saída de Juninho.

Renato - é um jogador pesado, muito limitado, e ao lado de Lucio Flavio, formam a mais nula dupla de armadores do futebol brasileiro.

Lúcio Flávio - não o vi em campo ontem. Sua “ausência” sobrecarregou o Batista e o Guerreiro.

Batista – dá opção aos companheiros. Corre, marca, não se esconde do jogo. Foi ao lado de Castillo e Victor Simões, o melhor em campo.

Victor Simões - incansável, participou tanto na parte de criação como no auxílio à marcação. Toda vez que olha pro LF deve pensar: “Que saudade do Maicosuel...”

André Lima - jogou toda a partida, e teve uma atuação discreta. Apesar disso, no fim do jogo segurou bem a bola no ataque.

Fahel – seu lugar é no máximo, o banco de reservas.

Reinaldo – ainda fora de suas melhores condições, não deveria nem ter sido relacionado pra partida. Parece estar forçando uma volta antes da hora, talvez preocupado em perder a vaga de titular pro André Lima.

Alex – entrou afobado, levou cartão amarelo e com pouco mais de vinte minutos em campo foi substituído.

Ney Franco - continua escalando os titulares sem critério, e substituindo muito mal. Quando sacou o Alex, deveria ter reforçado o meio-campo ao invés de colocar o Reinaldo, que andou em campo.
Além disso recua o time assim que abre o marcador. Treinador de time pequeno.


3 comentários:

Anônimo disse...

Ganhamos do avaí, beleza, mas jogar com lucio flavio e renato nao tem como… Esses caras tem que entender que hoje em dia, jogador que não corre em campo até o fim, não tem vaga no futebol

Leandro disse...

Não que o Renan não mereça a nossa confiança. Ele é um excelente goleiro e com o passar do tempo, adquirindo experiência, logo estará pronto para assumir a nossa baliza. Mas na situação em que estamos é necessário que na nossa meta esteja alguém que tenha a bagagem que tem o Castilho.

Ricardo Pereira disse...

concordo contigo, cara.

LF não dá, sumido no jogo e com uma lentidão irritante. Alessandro também me irrita bastante, no máximo esforçado...

Emerson complica, é preciso um companheiro de nível pro Juninho e pensar que o Fabiano Eller quis vir e a diretoria não quis pagar...

Abs